De volta à labuta...

30 de janeiro foi o Dia da Saudade.

Como descrever esse sentimento? É saudade de alguém que mora longe, saudade de quem já se foi... saudade de outras épocas, de fazer o que se gosta, de ser criança... ou adolescente...

A saudade às vezes dói... nos deixa aéreos...

Tenho saudade de algumas pessoas que moram longe. Saudade de momentos que marcaram a minha vida até então, saudade da infância, das brincadeiras e das minhas bonecas! Saudade dos meus cabelos com cachinhos e lacinhos, dos meus vestidos rodados e dos aniversários com muitos doces e brincadeiras.. Ah, bons tempos!

Há certas saudades que são muito tristes, mas não adianta tentar esquecer, porque toda vez que eu penso em esquecer, eu lembro. Assim, é melhor lembrar. Sim, lembrar as coisas boas e lindas da vida como um momento, um olhar, um sorriso, uma música, uma dança, um beijo...

E por falar em saudade, já estou com saudade de janeiro! Das férias bem aproveitadas, das festas bem curtidas e das pessoas que reencontrei!

Agora, acabaram-se as férias, mas a alegria continua...

De volta à rotina da faculdade, é... de volta!

Ah... que saudade!

Sem assunto

A gente aprende da pior maneira possivel que quando alguém lhe fala: "precisamos conversar" já sabemos que coisa boa não é. Pelo menos não para você.
E a dor que dá no peito ao ouvir aquilo? A agonia vai corroendo tudo por dentro.
A dor e angústia transformam-se em ansiedade, quer saber do que se trata, mesmo já imaginando o que é.
E o que imaginava, confirma-se.
Descontentamento? Sim, mas o que dói mesmo é a tristeza que se apodera do corpo.
Nada parece fazer sentido, quando na verdade não poderia ser diferente.
A razão cede à tristeza e mesmo sabendo que é passageiro as lágrimas insistem em cair.
E por um tempo tudo fica amargo como um delicioso café. Mas é só colocar açúcar que tudo fica mais doce...

Feliz Ano Novo!

Feliz Ano Novo Bahia,

Feliz Ano Novo Brasil,

Feliz Ano Novo Mundo!

Pensava que ia ser diferente, mas a história se repete. Só o que mudou foi uma das partes da relação que até então não era contratual. Não era mesmo contratual, afinal, só havia elemento volitivo de uma das partes. Para celebrar um contrato, ambas as partes devem manifestar a vontade, sendo assim, requisito fundamental para sua existência.

Tudo corria para o que mais esperava... mas algo impedia. 2 meses! como passou rápido... passou... e sua omissão acabou com o que até então tinha sido bom. Por que omitir? Por que? Acabou a vontade. Não será celebrado contrato algum. Agora só desilusão...

Calem-se, calem-se, calem-se que você me deixa looooouco!!!

Em pleno domingo, dia em que as famílias estão reunidas, compartilhando as novidades da semana, assistindo a algum filme na televisão ou até mesmo alugado... O importante é estar em família.

Para algumas pessoas como eu, o finalzinho do domingo é para colocar as coisas em ordem para a semana toda. Como eu sou uma universitária que ainda tenta ter um pinguinho de vida social, passei o fim de semana sem estudar. Como sempre deixo as coisas para a última hora, ainda vou estudar... sempre é tempo! Basta saber driblá-lo para fazer o resto do dia render...

Mas a questão é certas coisas impedem o desenvolvimento dessa atividade intelectual. Fico ainda muito impressionada com a falta de respeito e educação das pessoas que vêm para ruas que não as das suas casas para perturbar a vida alheia com "música" super, hiper, mega, ultra, blaster, advanced, plus ALTA!!!

Putaquepariu! O pagode de péssima qualidade praticamente na porta da minha casa, impossibilitando que eu fosse estudar ou ver algum filme. Nada contra o pagode ou contra quem gosta, mas eu simplesmente não gosto e não gosto de ser obrigada a ficar ouvindo baixaria!

Polícia? Até hoje espero ela chegar.... A criatura do som de repente o desligou e foi embora.. Muito suspeito e super estranho...

Enfim, o som acabou...

Entretanto, a falta de respeito está tamanha que as pessoas impõem seus gostos para as outras pessoas. E isso não é somente nas ruas, bares ou na praia. Ocorre também no transporte coletivo. Os aparelhos celulares que possuem MP3, rádio e afins vêm junto com os fones de ouvido. Só que as pessoas não os estão usando, o que é um ABSURDO!

Ninguém é obrigado a ouvir o que o indivíduo quer e ainda na maior altura. Vamos lançar a campanha:

USEM O SEU FONE DE OUVIDO %@#&$*!!!!!!!!

Da mesma forma, esses carros de som que se acham os donos da rua em horários e lugares impróprios devem ser denunciados por perturbar a vizinhança!

Respeito é bom, todos gostam. Então pratiquemos!

Diga não à poluição sonora!!!!!!

Imagens disponíveis no google imagens.

Insônia

Increvelmente sem sono algum.

Perdi-me no universo paralelo da loucura a qual me encontro

beirando entre o direito e talvez o errado,

entre o sonho e a realidade.

Lembrando de teus olhos fitando os meus

tão pertos que podia sentir-te junto a meu corpo,

envoltos pelo desejo que a saudade construiu,

e que o tempo jamais apagará da memória.

Terá sido real?

Referências:

Imagem de Guilherme Erhardt.
Disponível em: http://api.ning.com/files/Sep7CiopywLxWo7da6-RDKkRS*azmJ*e3HAGB3gWwm9JR-CGBv-k1Hb-2b-1C2OFCY0gULRZbQFN*OurZ8K-kJIjMnPJ*ncR/Imagem_Guilherme_Erhardt.jpg
Acesso em 24 de junho de 2010.

Dia-a-dia

Por que as pessoas não se informam antes de atrapalhar a viagem alheia?

No primeiro 1/4 de viagem pela linda orla de Salvador, o ônibus andava a uma velocidade consideravelmente ótima para que eu não chegasse tão atrasada na aula. E eu já estava super, hiper, mega, blaster, ultra advanced plus atrasada e, eis que a partir da metade da viagem surgem as pedras pelo caminho.

Quem acha que as lindas praias ao longo do caminho, e olha que eu passo pela orla toda de Itapuã (ou Itapoan) até a Ondina, deixam você menos estressada (o), engana-se!! Acho que só o fato de estar em um ônibus durante uma hora e uns 20 minutos e ainda por cima indo para uma aula, cuja professora faz de tudo, ou melhor, ela nem precisa fazer muita coisa, para o seu dia ficar pior, isso sim deixa muito mais estressante.

Durante o percurso, umas três pessoas em pontos de parada distintos deram sinal para o ônibus e quando subiram:

- Cobra, passa na Ondina?

- Só vai até as gordinhas. - responde o cobrador.

Por sinal, uma derivação por redução muito engraçada e interessante feita pelos baianos a partir da palavra cobrador. Enquanto escrevia este rascunho no ônibus, eis que surge a quarta criatura perguntando se passa no Shopping Barra!

Putaquepariu!!!

Gente, não tenho nada contra essas pessoas. Até mesmo porque eu faço isso, e muito. Entretanto, eu, na maioria das vezes, procuro me informar a respeito de qual ônibus devo pegar antes de subir no buzu, e, ao entrar no mesmo, apenas me certifico com o Cobra!

Porém, o que me deixou estressada era que eu estava atrasada! E minutos preciosos estavam sendo perdidos, minutos estes que ajudariam muito na hora da chamada que é realizada pela querida professora exatamente às 13h20, e poderiam permitir que eu chegasse quando ela dissesse:

- Jéssica?

E eu abriria a porta de repente e diria:

- Presente! Quase botando os bofes pra fora da caminhada até o PAF III.

Olho o celular: 13h16!! Encontrava-me nas gordinhas... 4 minutos me separavam da chamada...

- Ana Carolina?

Sentei-me muito ofegante na cadeira devido aos dois lances de escada que subi correndo... Felizmente e para minha alegria, até que os preciosos minutos perdidos não acarretaram em uma falta.

- Jéssica?

- PRESENTE!! - respiro aliviada.