sábado, 25 de outubro de 2008

De repente Bahia!



Janeiro de 2001.

Fazia sol naquele dia.

Arrumava suas malas para partir para um lugar conhecido e ao mesmo tempo desconhecido.

Iria morar num lugar que ia sempre passar as férias quando criança, mas sempre voltava para o friozinho da Terra da Garoa, terra que tem gente boa e que gosta de trabalhar. Desconhecido porque iria para uma nova escola, conheceria novas pessoas, teria novos vizinhos...

Partiria no dia seguinte de madrugada.

Lembrou do dia em que trocaram o tênis azul de coqueirinho da Freedom no Hopi-Hari... O hambúrguer que quase as fizeram passar mal em um dos estonteantes brinquedos do parque... as filas furadas... eram pequenas, passavam despercebidas... e finalmente, o brinquedo que a menorzinha da turma foi sozinha! só porque era pequena!

As paradas no Mister Sheik para as intermináveis esfihas com refrigerante...

Aquele dia no Butantã... como foi divertido!

Sesc - Itaquera...

Inúmeros passeios que não esquecerá jamais...

Contudo, antes de partir suas amigas lhe fizeram uma festa "surpresa". Era para ser surpresa. Mas a homenageada sempre fora muito esperta e descobriu tudo. No entanto, para não estragar prefiriu não comentar!!

Suas melhores amigas, que estavam todos os dias ao seu lado, que passaram momentos inesquecíveis juntas lhe prepararam a festa "surpresa" com um delicioso bolo de chocolate enfeitado com MM's preparado por Dayse com muito carinho, amor e recheado de saudade!

Como foi boa aquela tarde. Fora a última vez que as vira antes de seguir viagem...

Na gélida madrugada partiu.

Olhou pela última vez o prédio q morava... ao fechar a porta e ver as janelas fechadas dos vizinhos sentiu que partia para não mais voltar...

Ao percorrer o caminho até a garagem, vislumbrou minuciosamente cada pedacinho do lugar em que cresceu, brincou, fizera seus aniversários e se divertira!

Lágrimas caíram...

Silêncio...

...Apenas quebrado pelo vento gélido da madrugada que zunia em seus ouvidos...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Batatas

Sol, margaridas... O dia foi lindo... de sol... Acordei bem disposta após uma boa noite de sono.
Arrumei-me para sair. Tinha um compromisso. Tomei meu café da manhã. Como estava bom o pão com mortadela!!
Peguei minhas coisas e saí. Geralmente as pessoas vão à praia pegar um bronze... já eu, putz! Tomei um bronze daqueles no buzu! Ninguém merece!
Cheguei ao lugar de destino: Universidade Federal da Bahia.
Enfim, fiquei bons longos minutos sob a sombra de uma árvore que guarda muitas histórias...
Depois fui almoçar com minhas amigas no Instituto de Física. Elas esperaram por mim por infindos minutos... rimos bastante, almoçamos e fomos para nossas respectivas aulas.
13h30 min: Nem sinal do professeur de français! Até que alguém teve o bom senso e crédito para ligar para ele! Estava doente e não poderia lecionar naquele dia! Pobre professeeur! E pobre de mim que só tem essa aula dia de sexta!
Agora sim fui para o meu encontro! Tive que pegar três conduções e isso me levou duas horas para chegar no bendito lugar! Mas cheguei. UNEB. Campus XIX - Camaçari. Curso de Educação Jurídico-Popular em Direitos Humanos.
Uma discussão bem interessante entre Direitos Humanos e Direito Internacional.
Por volta das 20 h havia terminado o curso, mas iria continuar no dia seguinte...
Estava indo embora com minha tia quando vi um posto de vacinação contra a Rubéola. Eu, que ainda não havia tomado a vacina, protegi-me contra a referida doença.
Esperava ao lado de minha tia o carro da UNEB que nos levaria em casa quando um rapaz de Contábeis me abordou com a seguinte pergunta:
— Oi, boa noite! Você trabalha em qual feira?
— Hã?! Feira? — eu disse.
— É, feira! Feira... — respondeu.
— Feira? Eu não trabalho em feira. Por quê? — perguntei meio sem jeito e confusa.
— É porque você está com umas batatas bonitas! — respondeu ele.

Aff! Que cantada! Tudo bem... minhas panturrilhas são bem avantajadas e eu também estava usando uma corsário, mas daí a perguntar se eu trabalho na feira?!?! (risos) Pelo menos foi criativo!!!

Ao vencedor, as batatas!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Nome e Poesia

Mais um dia de molho e eu a navegar pela internet!

Havia muita coisa a ser feita, mas não fiz! Como sempre! Resolvi ir atrás daquela música em que meu nome próprio a entitula!

Então, numa busca por títulos com o nome Jéssica no site do vagalume encontro 11 títulos com o acento gráfico agudo (Jéssica) e mais 26 sem o acento... Mas considere alguns desses como sendo tradução de um e outro e canções iguais apenas interpretadas por outros cantores!

Como estava cansada do meu perfil do orkut, coloquei as letras de algumas dessas canções que julguei interessantes e bonitinhas! Achei músicas em inglês, em francês, acho que em japonês e em outras que não consegui identificar!!!

A mais conhecida sem dúvida é a que o compositor Bebeto fez e a banda Fundo de Quintal interpretou:

Sem a gente esperar nasce uma pequena flor
Que terá muito amor
Que terá muito amor
Nem bem nasceu já começamos regá-la
Pra mais tarde colher
Uma porção de carinho
Uma porção de carinho
Toda flor que nasce
Nasce sem nome sem nada
Sem título algum
Nasce desamparada
Mas aqui é diferente temos amor e de tudo
Principalmente carinho
Pra enfrentar nosso mundo
Pra enfrentar nosso mundo
Eu vou dizer pra vocês
Qual é o nome dela
Eu vou dizer pra vocês
O nome dela é Jéssica Jéssica Jéssica Jéssica
Ôh ôh ôh ôhÔh ôh ôh ôh
O nome dela é Jéssica
Eu já falei pra vocês
É a coisa mais linda
Que Deus pôde trazer...

E era a única que eu conhecia até então!

Muitas Jéssicas devem ter feito os compositores sofrerem, pois na maioria das quais eu analisei as"Jéssicas" partiram seus corações ou os deixaram sofrendo de amor... ou simplesmente as enaltecem!! Particularmente, gostei das que enaltecem é claro!

Observe a letra feita por Caio Guimarães:

Quando estou com você
O meu mundo não mais gira
Conto as horas pra te ver,
Eu morro de esperar
Quando eu pego no sono
É seu rosto que está lá
Se você está por perto
Eu não me canso de te olhar
Jéssica......
Eu amo seu olhar
Jéssica.......
O seu sorriso encanta
Eu amo seu jeito de andar
O seu jeito assim me fez.....
A-pai-xo-nar


Não é lindo??

E de repente, me deparo com a letra de uma outra que ouço de vez em quando na rádio e que eu nunca soube seu título!! Eu às vezes ficava com trechos da música na minha cabeça cantarolando e ela tem como título o meu nome!! Como sou desligada!

Jéssica
By Raddar

Apaguei as memórias que não vão voltar
Esqueço as histórias pra quem vou contar
Se aqui só você poderá me ouvir
O rádio tocando,uma voz a cantar
E eu só te olhando até você lembrar
E você ouve a mesma canção que eu
Eu só queria uma música
Pra acabar com o silêncio que ficou entre nós dois
Eu só queria uma música
Eu sempre me lembro daquele verão
Final de novembro e você ainda não sabia se gostava de mim
O céu estrelado,uma noite normal
Um beijo roubado
Eu dizendo tchau
E você ouve a mesma canção que eu
Eu só queria uma música
Pra lembrar daquele dia que marcou para nós dois
Eu só queria uma música
Eu só queria uma música
Pra dizer tudo que eu quero sem me arrepender depois
Até faria uma música pra você e ninguém mais
Pra gente viver em paz
Acho que eu fiz uma música pra você


Bem, adorei o mês que ele menciona... final de novembro... coincidentemente o meu aniversário é no final de novembro! Precisamente no dia 27!! Tá perto...

Tem uma interpretada por Jewel que creio ser muito triste a partir da "tradução" beeeem superficial que fiz. Acredito que a Jéssica morreu...

He used to walk with Jessica
Down to the diner
They'd sit and talk for hours
About nothin' in particular
Just bullshit the time away
That's what she used to say
She'd wrinkle her nose when she said it
That's how you know she meant it
Jessica
Jessica

She'd call him at nine a.m.
To see how sleep had been treatin' him
And though they were never lovers
They were soulmates under cover
They'd drink beer and sit around
Or just sit still and not make a sound
And he would shudder to think
Of what life would be like
Without his best friend -slash- shrink
Jessica

Bridge: She's an angel at his table
Forced to feel but not to see
Blinded by her absence
Haunted by her memory
If only you were able to see the angel at your table

He got a phone call
From her mother
He said, "Yeah, right stop kidding around."
He felt his heart fall to the ground
Since then everyday
Seems to feel like winter
Everything is colorless
As he can't see it with her
Jessica
Jessica

He could easily have been with her
Driving home in the car
It was her birthday
It's sick how things work out that way
Now at night when he sleeps
A watch over him she keeps
She whispers in his ear
For his heart to hear
Jessica
Jessica

It's amazing how a soul can leave
Suddenly from a body
Rendering it useless
And stealing its desire to breathe
One moment here then gone
With no forwarding address
Love no longer has a house
Residence in flesh
Religion without a temple
No place to take your worship to
No God for the eyes to see
No fruit to lay at the feet
of Jessica
Jessica

If only you were able to see
The angel at your table
Then you'd understand why
You never got to say goodbye
To Jessica
There's no such word as goodbye
For Jessica
She's always standing by
Jessica

Very deep!!

Então é por isso que temos que aproveitar cada segundo de nossas vidas, pois é de súbito que as coisas acontecem... Não sabemos o que nos pode acontecer...

Quando assisti ao filme Click chorei pacas! Pois a vida dele poderia estar passando e aqueles que mais amava também estavam passando por sua vida como cometas...

Semana passada foi uma semana de dor e susto na minha vida.

Do nada, o apêndice que só serve no nosso corpo para dar problema, resolver agir em mim e cumprir seu serviço! Estava num estágio avançado e eu sem saber de nada... sem sentir nada... a vida estava passando...

A vida é mais do que poesia...
Viva!

sábado, 4 de outubro de 2008

Nunca é Tarde


Pegou o finalzinho do filme quando chegou na casa de sua amiga em pleno domingo à noite. A depender do filme, você não entende bulhufas do que se trata, mas aquele lhe dava arrepios... Certa vez vira o começo e agora o fim! Mas e o meio? Talvez numa outra ocasião...

Amor Além da Vida. Seu título. Bem sugestivo, não acha? Pois bem, esse amor perdurar-se-ia para além da eternidade... até outra vida... com as mesmas pessoas... almas gêmeas!

Às vezes tem-se a sensação de já ter visto alguém antes, a impressão de que já se conhecem ou simplesmente a partir do momento que se apresentam, dão-se muito bem!

Será que o que acontece nas películas ocorre na vida real também? No entanto, o que é a vida real? Pode-se inferir que ela é o que você quer... ela é imaginada... a partir do plano das idéias é que as ações se concretizam... tudo bem, nem sempre se concretizam, pois a vida real depende de tudo e de todos à sua volta e não só do roteirista...

A vida é um filme de muitos roteiristas e diretores... os bastidores são os lugares em que freqüenta...

Vive-se num mundo em que as relações interpessoais estão se tornando mais raras e fechadas. Fechadas porque apenas há o relacionamento entre aqueles que já lhe são familiares ou daqueles que freqüentam os mesmos ambientes...

Ninguém pára para coversar com o estranho que senta do seu lado no ônibus ou na fila do banco ou no supermercado. Pois sempre há pressa e um fone de ouvido do mp4.

Sempre ia aos shows. Dançava muito e se divertia. Vez ou outra conhecia alguém... raros eram aqueles que lhe ligavam ou mandavam uma porcaria de mensagem de texto no celular.

Tímida. As palavras saíam de sua boca em frases clichês. Mais prático. Enquanto dizia os vocábulos, seus olhos falavam fitando-o e seu corpo gritava... desejava...

O que sentia? Não se sabe... Dizem que a esperança é a última que morre. E com razão! Pois quem apenas espera o que se deseja não vive a vida, o que ela tem a oferecer... um dia você se vai... todos se vão... o que desejava também... e a palavra esperança fica!!

Parece que aprendeu a lição. Contudo, desiludiu-se. No começo pensava que não daria certo (como não deu!), mas com o tempo envolveu-se de tal forma que chegou até a pensar na possibilidade... mas esperou... e não pensa mais o que até então pensava. Continua sem saber o que sente... um dia quem sabe saberá?

Um amigo lhe disse que tinham medo de se aproximarem dela. Que era preciso ser corajoso e confiante. Disse que o que causava esse sentimento era ela mesma, sua inteligência e beleza... que essas duas últimas davam trabalho... Uma outra criatura disse-lhe que era preciso arriscar-se mais... mal sabe este último que quando estava prestes a arriscar-se viu que era tarde...

Apesar de que nunca é tarde...